sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Atividade 2.2B - O que é Hipertexto?

* Hipertexto

É o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal.
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.
O hipertexto é um texto não-linear, sem ponto fixo de entrada e de saída, sem uma hierarquia pré-determinada, sempre expansível e literalmente sem limite.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto

* Hipertexto e Educação

Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam activamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela directa e explícita.
Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Uma atividade colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas.

Em hipertextos os comentários dos leitores podem se incorporar ao texto original, como links, de modo que, em última instância, é de imaginar a possibilidade que haja apenas um hipertexto que abranja todas as informações e todo o conhecimento da humanidade.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto

Atividade 1.1 - Quem sou eu como professor e aprendiz

“As tecnologias invadem o nosso cotidiano”. Nós seres humanos estamos cada vez mais encontrando a necessidade de nos manter atualizados e isso nos leva a novas formas de aprender e de relacionar com o nosso conhecimento. As novas tecnologias no nosso cotidiano, apresenta desafios para o educador, modificam as concepções e o papel do professor. Por isso, a nova cultura de aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor, é um desafio para a sociedade atual, que demanda esforços e mudanças nas áreas econômicas e educacionais. Para que todos possam ter informações e saibam utilizar as novas tecnologias é preciso um grande esforço educacional, que os alunos saibam dar sentido à informação e transformá-los em novos conhecimentos. Formar cidadãos para uma sociedade aberta e democrática.
Diante dessa realidade, o papel de professor também se altera. Muitos professores já sentiram que precisam mudar a sua maneira de ensinar, querem buscar uma nova adaptação ao ritmo e as exigências sociais e profissionais. Colocam-se como mestres e aprendizes, com a expectativa de que por meio da interação estabelecida entre aluno e professor, a aprendizagem acontece para ambos.
A utilização das tecnologias de informação permite que sejam superados medos e resistências ao novo, sabemos dos vários benefícios que a tecnologia pode gerar no trabalho pedagógico com o aluno, em atividades de programação de rotinas e processos, de organização, simulação de experiências, etc. Sabemos também que este trabalho só se concretiza quando o professor domina os conceitos e práticas relacionados com as tecnologias, que consiga relacionar com o seu trabalho pedagógico e aplicá-lo no cotidiano de sala de aula.

sábado, 8 de novembro de 2008

Ruinas de São Miguel

São Miguel, Patrimônio da Humanidade

Fotos: Henrique Chagas*

A mais importante ruína missioneira existente no Rio Grande do Sul é a Igreja de São Miguel Arcanjo, a
mais bem preservada de todo o conjunto missioneiro e que passou, anos atrás, por um grande reforço estrutural - a sua fronteira e a torre estavam com uma inclinação acentuada e corriam o risco de desabar.

Em dezembro de 1983, juntamente com San Ignácio Mini, na Argentina, a igreja de São Miguel foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Com isso, São Miguel das Missões tornou-se também palco de grandes eventos, iniciando com a apresentação do tenor José Carreras, em 1997.

Consta que a construção foi iniciada em 1735 e encerrada dez anos depois, sob a condução do arquiteto italiano João Batista Primolli, o mesmo que também construiu San Ignácio Mini, anos antes. A igreja, toda em estilo renascentista, possuía três naves com cinco altares dourados e cobertos de imagens de santos, em pedra e madeira, todas talhadas pelos próprios índios.

Tanto essa igreja, como as de San Ignácio Mini, na Argentina e Trinidad, no Paraguai, foram construídas com grandes blocos de pedras, alguns com até mil quilos, assentadas uma sobre a outra, graças a um recorte muito bem feito (e sequer existiam guindastes ou tratores naquela época, muito menos na América do Sul).

Ao lado direito da fronteira da igreja de São Miguel, está a torre, com 25 metros de altura, onde originalmente havia cinco sinos, um dos quais, com mil quilos, está no museu existente nas ruínas. Esse e os demais sinos podem ter sido fundidos na redução de São João Batista (ruínas encontram-se no Município de Entre-Ijuís/RS), próximo dali, onde se instalou a primeira fundição da América Latina.

A mil metros dali foram descobertas nos últimos anos as fontes de abastecimento de água (fonte missioneira). A área construída da redução deveria ter ao redor de seis hectares, a maior parte dos quais, no entanto, cobertos pela terra, existindo, sobre eles, diversas construções comerciais e públicas. No subsolo de São Miguel encontra-se um desconhecido, mas certamente importantíssimo patrimônio arqueológico.

Tão logo chegamos em São Miguel das Missões nos instalamos na Pousada das Missões, bem próximo às ruínas; e dali, visitamos Santo Ângelo/RS (58 km) (com a sua majestosa catedral, o museu, o Memorial da Coluna Prestes, Monumento ao Índio Sepé Tiaraju), as ruínas de São João Batista (Entre-Ijuís/RS), as ruínas de São Lourenço Mártir, em São Luiz Gonzaga/RS (54 km). Na região das Missões, além da cultura missioneira e do patrimônio histórico, o visitante se encantará com a cultura gaúcha, com o chimarrão e com o churrasco de chão, que são oriundos da cultura guarani.

O sangue guarani ainda corre vivo nas lendas, na linguagem, na medicina de ervas, nas cuias e sacas de mate que ganharam importância econômica em todo o Sul. E, principalmente, no fato de a criação de gado introduzida pelos jesuítas ter se tornado básico na economia gaúcha. Esta herança realimenta hoje as pesquisas científicas, a literatura e as canções, o teatro, cinema e as artes plásticas. É uma das raízes da cultura regional gaúcha, que faz parte da variedade de culturas que integram a identidade brasileira (HC)